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Bahia busca tricampeonato nacional seguido de boxe cadete e juvenil em São Paulo | SECOM

O Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação do Estado (SEC), tem revolucionado a forma como estudantes da rede estadual aprendem e aplicam o conhecimento científico. Criado em 2012, o programa promove a alfabetização científica e estimula a criatividade dos alunos, que transformam a sala de aula em espaço de pesquisa e inovação. Nesta semana, a celebração dos 15 anos da Academia de Ciências da Bahia (ACB) reforçou a importância de iniciativas que aproximam ciência e sociedade.

As comemorações pelos 15 anos da ACB incluíram a posse de novos acadêmicos, na tarde desta quinta-feira (17), no Senai-Cimatec, no bairro de Piatã, em Salvador. O coordenador do Programa Ciência na Escola da SEC, Abílio Peixoto, que participou do evento representando a secretária da Educação, Rowenna Brito, destacou o papel estratégico da iniciação científica na rede estadual. A presença do gestor reforçou o elo entre a política pública voltada à Educação Básica e o fortalecimento da produção científica na Bahia.

Com infraestrutura de ponta e incentivo pedagógico, as 1.754 unidades escolares espalhadas pelos 417 municípios oferecem laboratórios, clubes de ciências e projetos voltados para a iniciação científica. Essas ações garantem que os estudantes desenvolvam habilidades críticas e comunicacionais essenciais para a formação cidadã e para o enfrentamento dos desafios contemporâneos.

O resultado se reflete diretamente em conquistas expressivas alcançadas dentro e fora do Brasil, como a participação de 20 estudantes da rede estadual das cidades de Salvador, Ponto Novo, Campo Formoso e Araci na segunda edição do Encontro Sudamericano de Ciencias y Tecnologias, realizado neste mês de setembro, no Paraguai.

Protagonismo juvenil
Para o coordenador do programa, a iniciativa cria um ambiente propício para a pesquisa. “A criatividade e a formação integral são fortalecidas, ao mesmo tempo em que se valoriza o trabalho docente e a qualificação dos professores”, pontuou Abílio Peixoto. O resultado, diz, é uma rede fortalecida e alinhada ao conceito de Educação Integral em que os jovens encontram espaço para exercitar autonomia e protagonismo.

Exemplos desse impacto são vistos em municípios como Santa Bárbara e Candeias, onde a professora Hevelynn Franco Martins, mestra e doutora em Biotecnologia, orientou projetos inovadores, a exemplo da produção de biodiesel a partir do licuri e da criação de um robô para limpeza de praias. Para ela, o programa permite “tirar a ciência dos livros e aplicá-la diretamente na realidade dos alunos, transformando conhecimento em soluções concretas para o território”.

A estudante Franciele Carvalho, do Colégio Estadual Luiz Viana Filho, em Candeias, também reforça essa transformação. “Através da ciência, posso ajudar minha cidade, meu Estado e, quem sabe, o mundo”. Para a jovem, cada projeto desenvolvido é uma oportunidade de contribuir para sua comunidade e projetar a Bahia no cenário mundial, mostrando que a educação científica é um caminho real de mudança social.

Fonte: Ascom/SEC