Foto: Otávio Santos / Secom PMS
Reportagem: Priscila Machado / Secom PMS
A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência e Bem-Estar e Proteção Animal (Secis), promoveu nesta quinta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, a 8ª edição da Feira Agroecológica, na Praça da Inglaterra, no Comércio. A feira busca incentivar a economia local, fomentando, ao mesmo tempo, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento de empreendedores baianos e soteropolitanos. Nesta edição, o evento contou com 25 pessoas expondo produtos diversos do artesanato, floricultura, gastronomia, estética, bem-estar e hortifrutigranjeiros. O local também foi animado por apresentações de voz e violão e serviços diversos.
“A Feira Agroecológica é uma iniciativa fundamental para a construção de uma cidade mais sustentável, inclusiva e consciente. Ao promover o acesso a alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos, e valorizar o trabalho da agricultura familiar e do empreendedorismo local, estamos fortalecendo a economia solidária e estimulando práticas que respeitam o meio ambiente. Este evento é também um espaço de encontro com a cultura, com a arte e com a cidadania, refletindo o compromisso da Prefeitura em apoiar ações que geram impacto positivo direto na vida das pessoas.”, avaliou Ivan Euler, secretário da Secis.
Para o subsecretário Walter Pinto, a feira é um espaço de desenvolvimento econômico, mas também, de forma transversal, de potenciais educacionais e de formação de uma nova cultura de consumo mais consciente e mais sustentável. “O intuito da feira agroecológica, desse circuito, que já está na oitava edição, é oportunizar um contato da população com o termo agroecologia, que dialoga muito com as questões de sustentabilidade. Outro intuito é oportunizar também que esses empreendedores vinculados a essa lógica de produção mais artesanal, sem a utilização de agrotóxico, possam expor os seus produtos. Dessa forma, fortalecemos mais esse ecossistema”.
Produtos – Pela sexta vez participando da feira, Kátia Rodrigues, 51, levou bonecas de pano, ecobags, panos de prato, brincos de crochê e canetas decoradas. “No dia a dia, eu vendo pela internet, para vizinhos, familiares e pessoas mais próximas. A feira é uma oportunidade de expor o meu trabalho e conquistar novos clientes. Há uns 15, 16 anos eu comecei a trabalhar com artesanato. Eu faço tudo sozinha, participo de muito curso, então vou aprendendo e colocando o conhecimento em prática”, disse.
Para o indígena Jacarandá do povo Tupinambá de Oliveira, o momento também foi uma oportunidade de expor um pouco da cultura do seu povo. “Salvador é um território indígena e nós estamos aqui mostrando a nossa cultura nesta feira. Importantíssimo o povo indígena, quilombola e da fauna estar aqui. A cultura é importante, porque traz o turismo, a educação e o que a cidade tem para a nação”. Em seu estande, produtos como o colar de mucunã, brincos confeccionados a partir de penas de aves, manteiga, mel, tempero e o Pau-Brasil.
A terapeuta integrativa Tatiana Fonseca participou pela primeira vez da feira e expôs um escalda-pés produzido por ela, juntamente com as parceiras da marca. “Nada mais importante que cuidar dos pés, pois cuidamos tanto de outras coisas, que na maioria das vezes esquecemos dos pés – que é quem nos sustenta todos os dias, andando para lá e para cá –. O cuidado terapêutico, a partir das ervas e dos óleos essenciais, faz toda a diferença no processo. Esses produtos são todos manipulados por nós”, contou.
Adoção responsável – A ONG União de Proteção Animal Salvador (UPAS) levou alguns gatos resgatados do bairro Rio Vermelho para adoção responsável. Atualmente, a ONG conta com 217 gatos para a adoção, a maioria retirada da Colônia de Piatã.
“Participamos sempre de feiras organizadas pela Prefeitura ou Pet Shops, inclusive apresentamos alguns no shopping da Paralela para a adoção. Quando alguém se interessa, fazemos uma entrevista para avaliar o real interesse pela adoção. Nós explicamos todo o processo, os cuidados necessários, porque se tiramos da rua, nós precisamos dar um lar seguro para eles e a pessoa que vai adotar precisa ter essa consciência da necessidade de um planejamento da casa e de um planejamento financeiro. Precisa ser maior de 18 anos e apresentar um comprovante de residência e um documento com foto”, pontuou Márcia Meneses, vice-diretora da UPAS.
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